sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Leitura do Livro dos Números:

Primeira leitura (Números 6,22-27)
Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Mãe de Deus

Leitura do Livro dos Números:
22O Senhor falou a Moisés, dizendo: 23“Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes:24 ‘O Senhor te abençoe e te guarde!25 O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’ 27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Segunda leitura (Gálatas 4,4-7)
Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Mãe de Deus


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos:4 Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei,5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva.6 E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!
7Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 66)
Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Mãe de Deus


— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!


Evangelho (Lucas 2,16-21)
Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Mãe de Deus



— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 16 os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino.18 E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.21 Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
1 de Janeiro



Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

RESULTADOS

Amistosos:

Bahrain 0 x 1 Arabia Saudita

Kuwait 4 x 0 Zambia

Qatar 0 x 1 Coreia do Norte

Arábia Saudita e Coreia do Norte vencem amistosos

AE - Agência Estado
Apesar do réveillon, algumas seleções asiáticas entraram em campo nesta sexta-feira para a disputa de amistosos preparatórios para a Copa da Ásia, que começa no dia 7 de janeiro, no Catar. Nos três jogos do dia, Arábia Saudita, Coreia do Norte e Kuwait conseguiram a vitória.



Jogando em Doha, sede dos principais jogos da Copa da Ásia, a Coreia do Norte derrotou a seleção do Catar por 1 a 0. A Arábia Saudita venceu pelo mesmo placar, em amistoso disputado contra o Bahrein, em Manama. E o Kuwait recebeu a Zâmbia e conseguiu uma goleada de 4 a 0.


A Copa da Ásia acontecerá entre os dias 7 e 29 de janeiro, com jogos nas cidades de Doha e Al Rayyan, ambas no Catar. Serão 16 países participantes, sendo que o campeão da competição irá se classificar para a disputa da Copa das Confederações de 2013, a ser realizada no Brasil.




Seleção brasileira de vôlei masculino é eleita 3.ª melhor do mundo

Efe
SÃO PAULO - A seleção brasileira de vôlei masculino, que este ano conquistou a Liga Mundial, foi eleita a terceira melhor equipe do mundo em 2010 pela Associação Internacional de Imprensa Esportiva (AIPS), através de uma pesquisa da qual participaram 515 jornalistas de 93 países.


A equipe brasileira obteve 453 votos e ficou atrás da seleção espanhola de futebol, que conquistou a preferência da imprensa internacional com 1.906 votos, e da seleção do Canadá de hóquei de gelo, com 486 votos.

Já o prêmio de melhor atleta foi para o tenista espanhol Rafael Nadal e para a croata Blanka Vlasic, do atletismo.

Nadal conquistou este ano sete torneios ATP, incluindo três do Grand Slam: Roland Garros, Wimbledon e US Open.

O tenista espanhol, número um do mundo, recebeu 768 votos e se impôs na lista masculina ao jogador argentino do Barcelona Lionel Messi, que obteve 695, e a seu companheiro de equipe, o espanhol Andrés Iniesta, autor do gol da vitória da Espanha na Copa do Mundo da África do Sul, que recebeu 684 votos.

Vlasic, que também foi eleita melhor atleta do ano pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), junto ao queniano David Rudisha, se impôs na votação da AIPS à esquiadora americana campeã olímpica Lindsey Vonn por mais de 200 votos.

O terceiro lugar nas preferências ficou com a tenista belga Kim Clijsters.

Já a Copa do Mundo da África do Sul, disputada em nove cidades e dez estádios, foi destaque como evento mais bem organizado, segundo a AIPS.




'Nunca os humildes foram tratados com tanta deferência e continuarão a ser com Dilma', afirma Lula

Em discurso durante solenidade de despedida com servidores do governo e do Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um balanço de seu governo a afirmou que "vai passar para a história como o presidente que fez muito mais do que estava nos programas de governos". Para Lula, "o Brasil mudou na relação com a sociedade e nunca os humildes foram tratados com tanta deferência como foram tratados. E, certamente, continuarão a ser pela nossa companheira Dilma".

Em solenidade de despedida, Lula disse que 'vai passar para a história como o presidente que fez muito mais do que estava nos programas de governos'Leia abaixo a íntegra do discurso:

"Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade de despedida com servidores do governo e do Palácio do Planalto

Palácio do Planalto, 31 de dezembro de 2010

Não era, não era prudente e não é prudente eu falar, porque isso aqui está tendo um tom de despedida, e se despedir nunca é bom. Você trabalha onde, afinal de contas, Julinho? O Márcio também, ô... você, ô, Cléber. Você... Quem mantém o meu preparo físico assim é o Márcio, não é você. Vamos tirar uma foto com o Márcio aqui.

Eu vou dizer algumas palavras, eu vou fazer o esforço que o Gonçalves fez ontem, para não chorar. O Gonçalves se engasgou umas duzentas vezes, mas isso porque me parece que, na lógica do Exército, general que é general não chora. Aqui na minha lógica, é o seguinte: chora quem pode chorar, quem tem vontade de chorar e quem tem motivo para chorar.

Então, eu vou dizer para vocês uma coisa que... eu estou sem óculos aqui, ficou em cima da mesa. Depois dos 40 qualquer óculos serve, gente. Qualquer um, qualquer óculos. Gilberto Carvalho... está aqui. Eu quero ver, na segunda-feira, quando não tiver ajudante de ordens, quem virá trazer os óculos: Dona Marisa, pega meus óculos? "Vai pegar você!" Ô meu filho, pega um cafezinho para mim? "Não sou seu empregado!" E a vida continua, Guido.

Bem, eu vou ler para vocês, aqui, uma coisa que foi lida por mim em um programa de governo lançado aqui em Brasília, no dia 23 de julho de 2002. Vamos ver o que nós pensávamos no dia 23 de julho de 2002, quando nós estávamos lançando um caderninho bonito, que eu não sei se está por aí, com um garotinho, chamado Programa de Governo, que os nossos adversários tanto criticaram. Posso dizer, sem medo de errar, sem medo de errar, sem ler os dois programas, que eu vou passar para a história como o presidente da República que fez muito mais do que aquilo que estava no Programa de Governo de 2002 e no Programa de Governo de 2006.

Vai ser mais ou menos que nem a UNE, Fernando Haddad. A UNE teve que chegar para nós em Caruaru, em um ato público, e reconhecer que pela primeira vez na história do Brasil a UNE não tinha mais o que reivindicar, porque nós tínhamos atendido a todas as reivindicações da UNE.

Mas veja o que nós dizíamos: "Sempre tive a firme convicção de que a principal riqueza de uma nação é o seu povo. Por isso, não é difícil avaliar o sucesso ou o fracasso de um governo. Basta olhar para os salários e a renda do povo, ver se os índices de desemprego e desigualdade diminuíram e se a educação ficou de melhor qualidade. Governo bom é o que conduz o país ao crescimento e ao encontro da prosperidade. Nosso Programa de Governo tem como preocupação central apresentar mudanças de fundo para o nosso país. Não como um pacote fechado, mas aberto ao debate e às novas contribuições. É impossível aceitar a ideia de uma nova década perdida, em que o governo diz que a economia está sólida, enquanto o povo vai mal. Esse é o debate que queremos fazer com toda a nação, pois temos certeza de que podemos mudar e melhorar o Brasil.

Com os pés no chão e os olhos no futuro, vamos arregaçar as mangas desde o primeiro instante e realizar um novo contrato social que coloque o país nos trilhos do desenvolvimento. Essa é a única maneira de construir um Brasil decente onde todos, realmente todos tenham a dignidade que tanto queremos. 23 de julho de 2002, assinado: Luiz Inácio". Era esse o programa. Era esse o programa, e vocês vão perceber que nunca antes na história do país... Eu gosto de falar "nunca antes" porque eu sei que tem adversários e gente que não gosta, que sofre quando eu falo. Como eles pensam que eu sofro quando eles falam mal de mim, então eu retribuo dizendo que nunca antes na história do país houve, dentre deste Palácio, nesta sala, a quantidade de movimentos sociais participando, falando, propondo e decidindo políticas que o governo brasileiro tinha que executar.

Foram 73 conferências nacionais, algumas das quais, mais de 400 mil pessoas participavam antes de chegar aqui neste plenário ou em qualquer outro lugar do Brasil. Numa demonstração de que esse é um legado que não poderá ser mudado tão cedo: que é não ter medo de ouvir o povo, não ter medo de deixar o povo participar, acabar com essa maluquice de o povo só ser bom na época da eleição, em que todo mundo anda de carro aberto, dando a mão, rindo que nem se tivesse ganhado na loteria sozinho; e depois que ganha as eleições, passa anos sem ter um convívio com o povo, governa para meia dúzia de ricos e esquece da maioria do povo, que são aqueles que realmente são a razão de ser de a gente ganhar uma eleição e governar este país, uma cidade ou um estado.

Eu penso que o Brasil mudou. O Brasil mudou na relação com a sociedade. Nunca os humildes foram tratados com tanta deferência como foram tratados. E, certamente, continuarão a ser pela nossa companheira Dilma. Nunca os estudantes e os professores foram tratados com o respeito que foram tratados. Eu falo isso porque demonstra o grau de maturidade que o Brasil alcançou. Nenhum presidente da República tinha tido coragem de fazer reuniões com reitores; quando muito, se reuniam com um.

Mesmo o ministro da Educação sendo reitor, parecia que tinha uma doença do carrapato, que o ministro não se juntava com dois reitores; de vez em quando, atendia um. Vocês estão lembrados de que neste país nem prefeito era recebido. Vocês estão lembrados de que Marcha de Prefeitos... o que esperava os prefeitos aqui, mesmo sendo dos partidos de quem governava, eram cachorros policiais, e policiais. Nós fomos a todas às Marchas dos Prefeitos, a todas, sem distinção. Só não fui na de 2006 porque eles transformaram a Marcha em um debate político da campanha presidencial, e eu não fui.

Mas fomos, e posso olhar na cara de qualquer pessoa, de qualquer prefeito, seja ele do DEM, seja ele do PT ou do PSDB, seja do PMDB ou do PC do B. Eu duvido que, em algum momento da história, eles foram tratados com a dignidade que o nosso governo os tratou, da forma mais republicana. Era tão republicano o tratamento, que o PT ficava com raiva do tratamento que a gente dava aos outros partidos políticos.

Muitas vezes, eu era acusado de que gostava mais dos outros do que dos companheiros do PT. E, assim, eu penso que nós conseguimos construir alguma coisa nova.

Veja, eu tinha vontade de governar o Brasil. Em 82, eu participei de um debate, eu era candidato a governador em São Paulo, e eu fiquei em quarto lugar, não é isso, Padilha? Quarto lugar. Eu pensei que eu ia ganhar, eu não acreditava em pesquisas. Nós fizemos o maior comício que alguém já fez no Pacaembu. Eu saí de lá convencido de que a eleição estava no papo. Aí, saiu uma pesquisa do Ibope, publicada pelo jornal Estadão, em que eu ia ter 10%. Eu falei: Está mentido. Nós vamos ganhar. Depois da apuração, eu tive exatamente 10%.

Eu estava desconfiado de que eles já tinham meus votos lá, guardados, para poder... Mas, de qualquer forma, naquele debate era o Montoro, o Reinaldo de Barros, o Jânio Quadros, eu, e o Rogê Ferreira, do PDT. Eu não fui o último porque o Rogê teve menos votos do que eu, mas eu tive 1,250 milhão votos. Eu achei que eu estava arrasado. Eu, Jorge Hage, saí daquela eleição achando que tinha acabado com a minha vida, isso em 82. Em 85, eu fui a Cuba e, em uma conversa com o presidente Fidel Castro, eu estava dizendo para ele que eu tinha desanimado porque eu tinha perdido uma eleição. O Fidel olhou para mim e falou o seguinte: "Ô, Lula, em que lugar do Planeta um operário metalúrgico teve 1,250 milhão de votos? Em que lugar? Não existe nenhum lugar do mundo que um metalúrgico, operário de fábrica tenha tido 1,250 milhão de votos. Que história de perder é essa, Lula?" E aí eu saí de lá convencido de que eu não tinha perdido, que eu tinha fincado uma estaca, uma estaca cheia de consciência, uma estaca cheia de ideias, uma estaca cheia de motivação que foi se multiplicando, se multiplicando, se multiplicando.

E as coisas contra o PT sempre foram muito difíceis. Vocês não sabem, mas o primeiro comício de eleições diretas neste país foi o PT que fez, no Pacaembu, no Pacaembu. Eu não sei qual foi a data de dezembro de 83, mas eu lembro que foi no dia em que o Fernando Henrique Cardoso foi ao Pacaembu anunciar a morte do Teotônio Vilela. E o Montoro era governador de São Paulo, foi convidado para o ato pelas Diretas e não foi. Tinha uma corrida no Jockey Club, acho que ele foi ao Jockey, uma festa lá, um negócio daqueles, que é melhor do que participar de ato público. E o Fernando Henrique Cardoso foi lá, até saiu chateado porque foi vaiado. Naquele tempo, petista vaiava até o Hino Nacional. A gente, para não ser vaiado, a gente falava: "Olha, eu sou de vocês, não me vaiem, não".

Então, foi nesse dia que nós começamos a campanha das Diretas. Até hoje, quando a grande imprensa fala da eleição direta ou conta história das Diretas, esse ato não é lembrado. Saiu, me parece que apenas numa revista, parece que a IstoÉ muito tempo atrás publicou uma notinha de que tinha sido feito esse ato, pelo PT.

Então, nós sempre tivemos muita dificuldade. E naquele debate para campanha de governador, perguntaram para mim: "Ô Lula, por que você quer ser candidato?". Eu disse: Porque eu quero ver se eu tenho competência de fazer aquilo que eu reivindico para os outros. Eu tinha convicção, eu não conhecia pessoalmente todo mundo, mas eu via pela televisão os presidentes da República, eu via os discursos dos presidentes da República, e eu falava: Eu posso fazer mais que eles.

Quando veio a campanha de 89, eu descobri uma coisa sagrada na minha vida, eu descobri que eu não conhecia o Brasil, e nenhum candidato conhece o Brasil. Normalmente, se o cara é de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, ele sai de uma cidade, vai no palanque, volta do palanque para o aeroporto. Ele não vê nem a cara do povo, ele não aprende nem os nomes das pessoas que estão em cima do palanque. Eu falei: Eu vou conhecer este país. Se eu quiser governar este país, eu vou conhecer.

Percorri 91 mil quilômetros de trem, de barco, de ônibus, Marisa e todos os filhos juntos, em todas as caravanas, cada uma demorava 14 ou 15 dias, parando em cada lugar, conversando com cada pessoa, recebendo pauta de reivindicação. E tudo aquilo, em cada lugar que a gente andava, de um ônibus... se era de ônibus, entre uma cidade e outra tinha uma palestra sobre a região, tinha uma palestra sobre a cidade. Era a universidade, era a pós-graduação que eu não tive, eu tive nas Caravanas da Cidadania para me preparar para chegar a presidente da República.

Eu penso que vocês poderão dizer - e agora sem nenhuma modéstia, com orgulho - que vocês poderão dizer que vocês participaram de um momento histórico deste país, em que a história deste país mudou, a autoestima do povo mudou, a vida do povo mudou, mesmo sabendo que ainda tem muito para fazer. Porque a gente não consegue mudar em oito anos os desmandos de 500 anos, a gente não consegue, vai precisar mais alguns anos para que a gente possa consolidar.

Mas já é motivo de orgulho vocês dizerem que participaram de um governo que, em oito anos, fez mais escolas técnicas no Brasil do que todas que foram feitas em um século de República, todas. Nós fizemos, em oito anos, uma vez e meia o que foi feito em cem anos. Embora eu e o Zé Alencar não tenhamos diploma universitário, nós vamos passar para a história como os presidentes que mais fizemos universidades neste país; que mais criamos extensões universitárias; que criamos o ProUni, que é uma das grandes revoluções na Educação neste país; que já criamos 10 mil escolas de tempo integral, com 2,2 milhões de jovens e crianças estudando e aprendendo música.

E, se Deus quiser, a Dilma vai fazer muito mais, porque o carro não está estacionado, o carro está andando. É só apertar um pouquinho o acelerador, fazer o Guido abrir um pouquinho a mão, liberar um pouco mais de dinheiro, que a coisa vai fluir com muito mais facilidade.

Então, este país vocês ajudaram a construir. Eu estava vendo aqui a apresentação do Escav. Vocês que estavam, a maioria, não sabem da briga que eu tinha com o Joseli por causa dos helicópteros, da briga que eu tinha com o Gonçalves por causa dos carros, da briga que eu tinha com a Iti por causa da agenda, da briga que eu tinha com várias pessoas, do Bigode, do Wagner, do Magela, da Fátima, e de tanta gente, quando eu chegava em um lugar, que tinha uma manifestação, uma. Nós não precisamos utilizar violência em nenhum ato público, em oito anos de mandato. A maior violência que a gente fez era mandar o Bigode na frente, era mandar o Magela na frente, era mandar o Wagner na frente, mandar a Fátima na frente, ou seja, mandar um grupo de companheiros que conversavam, que discutiam, que marcavam reunião.

O único ato de violência que eu vi, em um ato de que eu participei, foi em Sorocaba quando nós fomos inaugurar uma universidade. Era uma universidade provisória porque a gente estava começando a construir e a gente tinha alugado um prédio, e os estudantes de São Carlos foram a Sorocaba para não deixar a gente inaugurar a universidade. Mas não foi um ato de violência do general Gonçalves Dias, do presidente Lula não, foi um ato de violência dos catadores de papel e dos metalúrgicos, que se insurgiram contra os estudantes que não queriam deixar os filhos deles entrarem na escola. Aí, saiu uma brigazinha, quando nós chegamos estava tranquilo. E os estudantes gritavam: "Ô Lula, a repressão aqui, Lula". Eu falava: repressão de catador de papel pode, o que não pode é repressão de cima para baixo; de baixo para cima, de vez em quando, até que ela pode acontecer.

Bem, o general Gonçalves, todas as vezes que nós conversávamos: General, eu não quero que a nossa segurança oficial levante um dedo para uma pessoa. Quem tem que fazer isso é o nosso pessoal, lá embaixo, e não os nossos seguranças. E vamos terminar oito anos, eu diria, como exemplo.

É engraçado porque eu reclamava muito, e eu quero pedir desculpas a vocês porque eu reclamava dentro do avião, eu reclamava com a agenda, eu reclamava... aí, quando eu chegada no local, tinha lá um tapetinho vermelho para eu subir, tinha a maquininha de café expresso para eu tomar, tinha um microfone instalado, um copinho d'água. E eu falava: tem gente, que eu não conheço, que está fazendo isso. Eu, às vezes, estava viajando para o exterior, e parecia que só estava eu e a turma que tinha ido comigo. Aí, eu percebia que tinha mais gente estranha, porque quando eu abria a porta de manhã para sair para o evento, saía um magote de gente atrás de mim, que eu não sabia de onde tinha aparecido. Cada vez que eu descia do avião, descia um monte de gente diferente, eu falava: "Ô Poc, ô Márcio, quem é essa gente que está aí?" Eu, na verdade, na verdade, uma coisa importante: é importante que a gente não saiba quem é que está na retaguarda da gente, porque se a gente souber, a gente vai começar a querer dar palpite na vida de vocês e a gente pode atrapalhar as coisas que vocês sabem fazer tão bem.

Eu estou convencido de que se nós conseguirmos repetir no governo da companheira Dilma Rousseff a qualidade da assessoria que vocês prestaram a mim, nós não temos medo de disputar uma medalha de ouro com o Obama, com o Hu Jintao, com o Sarkozy, com Angela Merkel, com quem quiser, porque a nossa turma é mais criativa. E uma coisa, uma coisa é importante: é que a nossa turma tem sentimento. Não foram poucas as vezes - e não pensem que eu não fico olhando, porque se tem uma coisa que eu aprendi a fazer é falar olhando para todo mundo - quantas vezes eu vi pessoas com os olhos lacrimejando. O Bigode, então, já não aguentava mais, o Bigode cafungava de chorar, aquela bengala é de peso das lágrimas, de tanto que ele... Não aguentava mais.

Então, eu quero dizer para vocês, gente, o seguinte, olhem: eu consegui falar sem me emocionar, por isso que eu brinquei aqui um pouco. Dizer para vocês, olha, que eu saio daqui a pouco, não é, Gilberto? Não tem mais nada, não. Eu saio daqui a pouco, vou para casa descansar. Às 6 horas da tarde, ou às 7 horas, não sei quando, eu vou dar uma passadinha na Granja do Torto para visitar a companheira Dilma, vou para casa descansar.

Amanhã, às 16 horas, passarei a faixa para a Dilma. Se ela vacilar eu saio correndo, quero ver ela correr atrás de mim na Esplanada, atrás daquela faixa. Por isso é que eu me preparei fisicamente, ela disse que parou de andar, então ela vai estar menos preparada do que eu, fisicamente.

E sairei daqui com duas convicções. Com a convicção de que cumpri com o dever e cumpri com aquilo que foi a confiança que o povo brasileiro depositou em mim, e que conseguimos fazer uma pequena... duas pequenas revoluções neste país: a primeira, o povo brasileiro provar que era possível eleger um metalúrgico, e esse metalúrgico provar que sabe governar mais do que muita gente que tinha um monte de diplomas, neste país. Segundo, eleger pela primeira vez uma mulher presidenta da República deste país.

Vocês não sabem o orgulho que eu tenho disso, porque dois anos atrás, quando eu comecei a insinuar que a Dilma seria candidata, muita gente dizia: "Mas uma mulher, ela não tem experiência, Presidente, ela não participa de política, ela nunca foi deputada." Ou seja, as pessoas viam como defeito exatamente exatamente aquilo que eu via de qualidade, exatamente aquilo que eu via de qualidade. Eu não queria um deputado, eu não queria um prefeito, eu queria ela. Por quê? Porque eu tinha trabalhado com ela e eu conhecia as qualidades, a personalidade dela e a competência gerencial dela.

Então eu queria, gente, dizer para vocês o seguinte: eu acho que vocês devem dedicar à companheira Dilma o mesmo amor, o mesmo carinho e a mesma vontade que vocês tiveram no meu governo. Nós somos diferentes, temos formações diferentes, ela é mulher, eu sou homem, cada um tem o seu gênio. O que está em jogo, nessa verdade, é este país. Este país aprendeu a ter orgulho de si próprio, o nosso povo voltou a gostar da bandeira nacional, o nosso povo voltou a cantar o nosso hino nacional, o nosso povo aprendeu a ter autoestima, o nosso povo aprendeu a gostar de coisa boa, de coisa... porque durante muito tempo diziam que pobre só gostava de coisas de segunda classe, pobre só ia à feira para pegar xepa. E não! A gente aprendeu que, se a gente puder, a gente quer comer do bom e do melhor, que vestir do bom e do melhor, quer morar do bom e do melhor.

Ontem, quando eu ia chegando aqui, tinha um companheiro que trabalha com o Gabas, que ele ia viajar e não foi viajar para vir aqui me contar o seguinte: "Presidente, quando o senhor ganhou, eu era vigia, não tinha casa, não tinha nada, não tinha nem mulher. Agora, Presidente, depois de oito anos o senhor vai embora, eu casei, tenho dois filhos, tenho carro e tenho mulher." E, certamente, tem um computador lá dentro, porque já virou paixão.

Então, gente, isso eu tenho consciência de que eu só fiz, eu só fiz porque eu tinha o povo brasileiro e eu tinha a energia, a compreensão e o carinho de vocês. Por isso, muito obrigado por tudo o que vocês me ajudaram a fazer neste país.

Muito obrigado."

Incidência de câncer de próstata é de 100% em homens que chegam aos 100 anos

Por Miguel Srougi*
Especial para o UOL Ciência e Saúde
O médico e professor Miguel Srougi, no ambulatório de urologia do Hospital das Clinicas (SP)

Etnia e ocorrência de casos na família aumentam riscos de contrair câncer de próstata
Fase inicial do câncer de próstata não produz sintomas
Dieta pobre em gordura animal pode diminuir incidência de tumores
Extensão da doença, agressividade do tumor e condições gerais do paciente definem o tratamento
Médicos e pacientes devem optar em decisão conjunta pela terapêutica mais eficiente
Shakespeare dizia que o passar dos anos produzia nos homens sensações inevitáveis, as pernas cada vez mais finas dançavam desconcertadas dentro de calças cada vez mais folgadas, o corpo combalido se mantinha alheio aos pedidos da alma e do coração. Esqueceu-se de falar dos incômodos da próstata.

Uma glândula emblemática, que nos jovens tem o papel triunfal de alimentar e manter vivos os espermatozoides e, com isso, perpetuar a espécie. Mas que no homem maduro é responsável por um tormento de consequências negativas para a qualidade e quantidade de vida de seus portadores: o câncer da próstata. O mal surge em cerca de 10% dos homens com 50 anos, 30% daqueles com 70 anos e 100% dos que chegarem aos 100 anos de idade.

A grande prevalência do câncer da próstata, que não poupa nenhum agrupamento humano, e a consternação decorrente das vidas tolhidas, tem gerado discussões emocionadas e um fluxo incontrolável de notícias, algumas bem postadas, outras imperfeitas e aflitivas. Por isso, escrevo sobre o tema, com a esperança íntima de atenuar angústias e apontar os caminhos resgatadores para os envolvidos nesse enredo.

Frequência

O câncer da próstata representa a doença maligna mais frequente nos homens e sua incidência vem aumentando nos últimos anos em decorrência de três fatores: a introdução em clínica das dosagens de PSA, maior expectativa de vida dos homens e aumento real da frequência da doença, por motivos ignorados.

Se estatísticas produzidas pela American Cancer Society, dos Estados Unidos, forem válidas para o nosso país, em 2010 cerca de 127 mil brasileiros serão atingidos pelo câncer da próstata e 18,8 mil morrerão em decorrência da enfermidade.

Ainda, segundo a mesma instituição, 16% dos homens que atualmente têm mais de 50 anos desenvolverão esse câncer se forem acompanhados até o fim da vida. Contrapondo-se a esses números incômodos, vale lembrar dados dessa mesma instituição, concluindo que, quando a doença é descoberta a tempo, alojada dentro da glândula, apenas um de cada 14 pacientes acometidos pelo mal morrerá por ela. A conclusão óbvia é que a maioria dos pacientes sobrevive ao câncer, alguns por portarem tumores indolentes que não progridem, muitos outros graças às ações médicas reparadoras.

O mal surge em cerca de 10% dos homens com 50 anos, 30% daqueles com 70 anos e 100% dos que chegarem aos 100 anos de idade
A frequência do câncer da próstata varia geograficamente, com áreas de maior ou menor prevalência. Países do norte da Europa apresentam a maior incidência mundial da doença, ao passo que em países do Extremo Oriente a frequência do problema é de 6 a 25 vezes menor.

Diferenças no consumo de gordura animal talvez expliquem essas variações geográficas, já que a ingestão de alimentos com alto teor de gordura é elevada na Escandinávia. Para confirmar essa suspeita, o grupo do Dr. William Fair, de Nova York, realizou um experimento com camundongos portadores de câncer da próstata. Decorrido algum tempo, o volume do tumor foi três vezes maior nos animais que receberam dieta com 40% de gordura do que naqueles cujo teor de gordura era de 2,3%.

O câncer da próstata apresenta duas características bem peculiares. A sua incidência aumenta com a idade, não poupando nenhum homem que viver até 100 anos.

Além disso, o câncer da próstata é encontrado em um número elevado de indivíduos, sem lhes causar qualquer mal. Por exemplo, o estudo da próstata em necrópsias de homens com idade entre 61 e 70 anos que faleceram sem doença prostática aparente revela focos do tumor em 24% deles. Contudo, apenas 11% deles apresentam, em vida, manifestações clínicas relacionadas com o câncer. Em outras palavras, 13% dos tumores nesse grupo etário têm um caráter indolente, não chegam a se manifestar em vida e os seus portadores morrem por outros motivos, com o câncer, mas não pelo câncer.

* Miguel Srougi é professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), pós-graduado em urologia pela Harvard Medical School, em Boston

MEGA DA VIRADA-CONCURSO 1.245

MEGA DA VIRADA-CONCURSO 1.245
LOCAL: ANHEMBI/SÃO PAULO
DATA: SEXTA-31/12/2010-20:25HS

02-10-34-37-43-50
Faixa de premiação Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Sena 4 ------48.598.800,01
Quina 1.561 -----17.722,09
Quadra 94.921 -------416,34



UF Nº de Ganhadores
ES 1
CARIACICA 1
MG 1
BELO HORIZONTE 1
PR 2
FAZENDA RIO GRANDE 1
PINHAIS 1

Marílson quebra jejum do Brasil na São Silvestre; Timbilili bate recorde


Marílson quebra jejum do Brasil na São Silvestre; Timbilili bate recorde
Rafael Krieger e Rubens Lisboa
Em São Paulo
Quatro anos depois, o Brasil voltou a comemorar o título da Corrida Internacional de São Silvestre. Marílson Gomes dos Santos conquistou o tricampeonato da prova nesta sexta-feira, com o tempo de 44min04s. No feminino, a vencedora foi a queniana Alice Timbilili, campeã de 2007, com direito a recorde.

Marílson havia ficado afastado por quatro anos, e agora se tornou o primeiro brasileiro tricampeão da São Silvestre na era internacional da corrida. Ele foi o vencedor também em 2003 e 2005.

Ver em tamanho maiorCorrida de São SilvestreFoto 41 de 53 - Os vencedores das categorias feminino e masculino: a queniana Alice Timbilili e o brasileiro Marílson Gomes dos Santos Mais Thiago Bernardes/UOL"Achei que seria decidido no final, mas consegui abrir vantagem antes, e foi melhor assim", afirmou Marílson logo após cruzar a linha de chegada. Ele chegou bem à frente do segundo colocado, o queniano Barnabas Kosgei. Campeão de 2009, James Kipsang ficou em terceiro, e o brasileiro Giovani dos Santos foi ao pódio em quarto.

SÓSIAS ANIMAM A SÃO SILVESTRE
No feminino, Timbilili fez o tempo de 50min19s, seguida pela brasileira Simone Alves. Ela melhorou em sete segundos o recorde que era da compatriota Hellen Kimayio desde 1993. A terceira colocada foi a queniana Eunice Kirwa, e a brasileira Cruz Nonata também subiu ao pódio, em quarto lugar.

Melhos brasileira, a vice-campeã Simone comemorou o resultado: "Eu vim para brigar entre as cinco primeiras. Treinei três meses para essa prova. Era um sonho subir ao pódio, já que já fui 11ª e 7ª colocada. Estou muito feliz de ser a primeira brasileira. A São Silvestre é muito difícil, tanto entre as brasileiras quanto as estrangeiras, por isso estou bem feliz".

A prova
Na largada feminina, o pelotão de frente permaneceu compacto até os primeiros dois quilômetros, quando a equatoriana Diana Judith Landi abriu pequena vantagem na ponta. Mas durou pouco, e logo as quenianas e brasileiras assumiram a liderança.


PÓDIOS DA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE 2010
MASCULINO FEMININO
1 - Marilson dos Santos (BRA) - 44min04s 1- Alice Timbilili (QUE) - 50min19s
2 - Barnabas Kiplagat Kosgei (QUE) - 44min50s 2- Simone Alves (BRA) - 50min25s
3 - James Kipsang Kwambai (QUE) - 45min16s 3- Eunice Kirwa (QUE) - 51min42s
4 - Giovani dos Santos (BRA) - 45min35s 4- Cruz Nonata (BRA) - 51min51s
5 - Emmanuel Kipkemei Bett (QUE) - 45min42s 5- Diana Judith Landi (EQU) - 52min36s
Por volta do quinto quilômetro, a queniana Alice Timbilili brigava pelo primeiro lugar contra a brasileira Simone Alves da Silva e Cruz Nonata, além da compatriota Eunice Kirwa.

As quatro se revezaram na ponta até a metade da prova. Foi quando Timbilili se afastou definitivamente das rivais, deixando a brasileira Simone Alves para trás.

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Quando os homens largaram, o primeiro colocado na descida da Consolação era o brasileiro Eder Uillian da Silva, que depois foi ultrapassado por Israel dos Anjos e o marroquino Mohamed El Hachimi.

Enquanto isso, Marílson dos Santos permanecia no pelotão de trás junto com os outros quenianos, como vencedor de 2009 James Kipsang.

No Minhocão, o marroquino El Hachimi abriu vantagem, mas cansou e logo foi deixado para trás pelo pelotão liderado por Marílson dos Santos.

O brasileiro entrou na segunda metade da prova brigando pela liderança contra os quenianos Emmanuel Bett e Barnabas Kosgei. Marílson conseguiu abrir alguma vantagem na saída do viaduto Pacaembu. Estavam definidos assim os primeiros colocados da prova no masculino e no feminino.

LOTERIA FEDERAL: EXTRAÇÃO 4.515

LOTERIA FEDERAL: EXTRAÇÃO 4.515
LOCAL:ANGRA DOS REIS/RJ
DATA: SEXTA-31/12/2010-17:00 HS

Prêmio Bilhete Valor do Prêmio (R$)
O BILHETE GANHADOR DO 1º PRÊMIO FOI DISTRIBUÍDO PARA SÃO PAULO/SP.

1º 49.345 1.000.000,00
2º 78.206 24.000,00
3º 25.513 14.500,00
4º 68.476 14.000,00
5º 59.049 12.240,00

Dilma irá desfilar em carro aberto ao lado da filha Paula


ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

A presidente eleita, Dilma Rousseff, decidiu na tarde de hoje ir ao lado da filha Paula Rousseff Araújo, 34, no desfile em carro aberto no dia de sua posse.

Anteriormente, Dilma tinha comunicado ao cerimonial responsável pela posse que não pretendia desfilar no Rolls-Royce presidencial acompanhada da mãe ou da filha.

Lula Marques/Folhapress

Dilma Rousseff decidiu na tarde de hoje ir ao lado da filha Paula, 34, no desfile em carro aberto no dia de sua posse

Durante a campanha, Paula ganhou destaque quando nasceu em setembro seu primeiro filho, Gabriel. Uma foto de Dilma com o neto nos braços foi divulgada pela assessoria da então candidata.

Tradicionalmente, o presidente desfila ao lado do cônjuge pela Esplanada dos Ministérios. No entanto, Dilma é divorciada.

A assessoria dela havia aconselhado que não fosse ao lado do vice-presidente eleito, Michel Temer. Ele irá no carro aberto atrás, acompanhado da mulher.

Dilma também decidiu hoje não trocar de roupa entre as cerimônias no Congresso e no Paládio do Planalto. Um espaço já havia sido preparado para a troca.

A presidente eleita pode trocar de roupa somente para a cerimônia do Itamaraty. Dilma Rousseff encomendou a sua estilista dois trajes: um vestido e um tailleur de saia e terninho, ambos em tons entre "branco gelo" e bege.

EM CASO DE CHUVA

O cerimonial vai deixar à disposição dois carros fechados caso haja chuva na capital federal no dia da posse. Da Catedral de Brasília, Dilma e Temer seguirão em desfile até o Congresso, onde serão oficialmente empossados.

Em seguida, eles vão para o Palácio do Planalto --onde serão recebidos pelo presidente Lula. O petista vai passar a faixa presidencial no parlatório do Palácio, mas a cerimônia pode ser transferida para o interior do prédio se chover.

Dilma encerra os eventos da posse no Palácio do Itamaraty, onde será oferecido coquetel aos convidados presentes no evento.

No desfile em carro aberto pela Esplanada, Dilma será escoltada por seis mulheres agentes da Polícia Federal. A escolha foi da própria presidente eleita.

Situação de Battisti só deve ser resolvida em fevereiro pelo STF


Senadores e deputados visitaram o ex-ativista italiano Cesare Battisti, no presídio da Papuda, em Brasília

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha decidido nesta sexta-feira não extraditar Cesare Battisti, a situação do ativista italiano só deve ser definida em fevereiro, caso a soltura dependa de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Até lá, ele deve continuar no Presídio da Papuda, em Brasília, onde está detido desde 2007.

O STF informou que a decisão de manter Battisti no Brasil ainda não chegou oficialmente à Corte - cujo expediente se encerrou nesta sexta-feira às 12h e será retomado apenas na segunda pela manhã. Quando chegar ao STF, o despacho com a decisão de Lula será encaminhado ao presidente Cezar Peluso, uma vez que a Corte está em regime de plantão devido ao recesso do Judiciário.

Peluso já havia informado que não vai decidir sobre a liberdade de Battisti caso a defesa entre com um habeas-corpus, pois encaminhará todos os pedidos ao relator do julgamento sobre a extradição, Gilmar Mendes. Um dos que votaram pela extradição do italiano, Mendes está fora do País e disse que não decidirá nada enquanto durar o recesso, que termina no dia 31 de janeiro.

O ministro Marco Aurélio, um dos votos favoráveis à manutenção de Battisti no Brasil, acredita que a decisão sobre a não extradição é ato de soberania do Executivo, responsável por conduzir a política internacional. "A decisão do STF é só declaratória, da legitimidade ou ilegitimidade do pedido, não é constitutiva, não é um título judicial passível de execução", afirmou.

Aurélio disse que está "com a alma lavada" após a decisão de Lula em manter Battisti no Brasil por ser um dos que votaram pela prevalência da decisão do então ministro da Justiça, Tarso Genro, de não extraditar o ativista italiano por crer que a medida não era passível de análise do Judiciário. "O pano de fundo da condenação dele foi a delação de quem era chefe do grupo, que o deixou como bode expiatório", disse Aurélio, que não acredita que a decisão de Lula possa ser revertida no STF. "A não ser que o Judiciário queira se sobrepor ao Executivo", afirmou.

Ex-integrante da organização de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos, ocorridos no final da década de 1970. Depois de preso, Battisti, considerado um terrorista pelo governo italiano, fugiu e se refugiou na América Latina e na França, onde viveu exilado por mais de 10 anos, sob proteção de uma decisão do governo de François Miterrand. Quando o benefício foi cassado pelo então presidente Jacques Chirac, que determinou a extradição de Battisti à Itália, o ex-ativista fugiu para o Brasil em 2004, onde está preso desde 2007.

Agência Brasil

Nos últimos atos como presidente esta semana, Lula se emocionou ao falar dos oito anos de mandato


Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

ReduzirNormalAumentarImprimirLaryssa Borges
Direto de Brasília
Em tom de brincadeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, no último dia de seu governo, que no sábado, ao entregar oficialmente o comando do País para a nova presidente, Dilma Rousseff, pode simplesmente "sair correndo" e se recusar a entregar a faixa presidencial à sua sucessora.

"Amanhã, às 4h, passarei a faixa para a Dilma. Se ela vacilar eu saio correndo, quero ver ela correr atrás de mim na Esplanada, atrás daquela faixa. Por isso é que eu me preparei fisicamente, ela disse que parou de andar, então ela vai estar menos preparada do que eu, fisicamente", brincou Lula ao se despedir de servidores do governo e do Palácio do Planalto.

O presidente ainda ironizou as regalias que deixará de ter a partir deste sábado, quando não mais será o chefe do Executivo federal. "Eu quero ver, na segunda-feira, quando não tiver ajudante de ordens, quem virá trazer os óculos: Dona Marisa, pega meus óculos? 'Vai pegar você!' Ô meu filho, pega um cafezinho para mim? 'Não sou seu empregado!' E a vida continua", disse, aproveitando para reconhecer a excessiva cobrança junto a seus subordinados.

"É engraçado porque eu reclamava muito, e eu quero pedir desculpas a vocês porque eu reclamava dentro do avião, eu reclamava com a agenda, eu reclamava. Quando eu chegada no local, tinha lá um tapetinho vermelho para eu subir, tinha a maquininha de café expresso para eu tomar, tinha um microfone instalado, um copinho d'água. E eu falava: tem gente, que eu não conheço, que está fazendo isso", afirmou.

Falando da sucessora - escolhida por ele por ter trabalhado com ela, conhecer suas qualidades e sua competência gerencial - Lula disse ter "orgulho" da nova presidente e afirmou acreditar que ela poderá fazer "muito mais, porque o carro não está estacionado, o carro está andando". "É só apertar um pouquinho o acelerador, fazer o Guido (Mantega, ministro da Fazenda) abrir um pouquinho a mão, liberar um pouco mais de dinheiro, que a coisa vai fluir com muito mais facilidade", disse o presidente em sua despedida.

Veja a íntegra do discurso do presidente
"Não era prudente e não é prudente eu falar, porque isso aqui está tendo um tom de despedida, e se despedir nunca é bom. Você trabalha onde, afinal de contas Julinho? O Márcio também, ô você, Cléber. Quem mantém o meu preparo físico assim é o Márcio, não é você. Vamos tirar uma foto com o Márcio aqui.

Eu vou dizer algumas palavras, eu vou fazer o esforço que o Gonçalves fez ontem, para não chorar. O Gonçalves se engasgou umas duzentas vezes, mas isso porque me parece que, na lógica do Exército, general que é general não chora. Aqui na minha lógica, é o seguinte: chora quem pode chorar, quem tem vontade de chorar e quem tem motivo para chorar.

Então, eu vou dizer para vocês uma coisa que, eu estou sem óculos aqui, ficou em cima da mesa. Depois dos 40 (anos) qualquer óculos serve, gente. Qualquer um, qualquer óculos. Gilberto Carvalho está aqui. Eu quero ver, na segunda-feira, quando não tiver ajudante de ordens, quem virá trazer os óculos: Dona Marisa, pega meus óculos? 'Vai pegar você!' Ô meu filho, pega um cafezinho para mim? 'Não sou seu empregado!' E a vida continua, Guido.

Bem, eu vou ler para vocês, aqui, uma coisa que foi lida por mim em um programa de governo lançado aqui em Brasília, no dia 23 de julho de 2002. Vamos ver o que nós pensávamos no dia 23 de julho de 2002, quando nós estávamos lançando um caderninho bonito, que eu não sei se está por aí, com um garotinho, chamado Programa de Governo, que os nossos adversários tanto criticaram. Posso dizer, sem medo de errar, sem medo de errar, sem ler os dois programas, que eu vou passar para a história como o presidente da República que fez muito mais do que aquilo que estava no Programa de Governo de 2002 e no Programa de Governo de 2006.

Vai ser mais ou menos que nem a UNE, Fernando Haddad. A UNE teve que chegar para nós em Caruaru, em um ato público, e reconhecer que pela primeira vez na história do Brasil a UNE não tinha mais o que reivindicar, porque nós tínhamos atendido a todas as reivindicações da UNE.

Mas veja o que nós dizíamos: 'Sempre tive a firme convicção de que a principal riqueza de uma nação é o seu povo. Por isso, não é difícil avaliar o sucesso ou o fracasso de um governo. Basta olhar para os salários e a renda do povo, ver se os índices de desemprego e desigualdade diminuíram e se a educação ficou de melhor qualidade. Governo bom é o que conduz o País ao crescimento e ao encontro da prosperidade. Nosso Programa de Governo tem como preocupação central apresentar mudanças de fundo para o nosso País. Não como um pacote fechado, mas aberto ao debate e às novas contribuições. É impossível aceitar a ideia de uma nova década perdida, em que o governo diz que a economia está sólida, enquanto o povo vai mal. Esse é o debate que queremos fazer com toda a nação, pois temos certeza de que podemos mudar e melhorar o Brasil. Com os pés no chão e os olhos no futuro, vamos arregaçar as mangas desde o primeiro instante e realizar um novo contrato social que coloque o país nos trilhos do desenvolvimento. Essa é a única maneira de construir um Brasil decente onde todos, realmente todos tenham a dignidade que tanto queremos. 23 de julho de 2002, assinado: Luiz Inácio'.

Era esse o programa. Era esse o programa, e vocês vão perceber que nunca antes na história do País... Eu gosto de falar 'nunca antes' porque eu sei que tem adversários e gente que não gosta, que sofre quando eu falo. Como eles pensam que eu sofro quando eles falam mal de mim, então eu retribuo dizendo que nunca antes na história do País houve, dentre deste palácio, nesta sala, a quantidade de movimentos sociais participando, falando, propondo e decidindo políticas que o governo brasileiro tinha que executar. Foram 73 conferências nacionais, algumas das quais, mais de 400 mil pessoas participavam antes de chegar aqui neste plenário ou em qualquer outro lugar do Brasil. Numa demonstração de que esse é um legado que não poderá ser mudado tão cedo: que é não ter medo de ouvir o povo, não ter medo de deixar o povo participar, acabar com essa maluquice de o povo só ser bom na época da eleição, em que todo mundo anda de carro aberto, dando a mão, rindo que nem se tivesse ganhado na loteria sozinho; e depois que ganha as eleições, passa anos sem ter um convívio com o povo, governa para meia dúzia de ricos e esquece da maioria do povo, que são aqueles que realmente são a razão de ser de a gente ganhar uma eleição e governar este País, uma cidade ou um Estado.

Eu penso que o Brasil mudou. O Brasil mudou na relação com a sociedade. Nunca os humildes foram tratados com tanta deferência como foram tratados. E, certamente, continuarão a ser pela nossa companheira Dilma. Nunca os estudantes e os professores foram tratados com o respeito que foram tratados. Eu falo isso porque demonstra o grau de maturidade que o Brasil alcançou. Nenhum presidente da República tinha tido coragem de fazer reuniões com reitores; quando muito, se reuniam com um. Mesmo o ministro da Educação sendo reitor, parecia que tinha uma doença do carrapato, que o ministro não se juntava com dois reitores; de vez em quando, atendia um. Vocês estão lembrados de que neste País nem prefeito era recebido. Vocês estão lembrados de que Marcha de Prefeitos, o que esperava os prefeitos aqui, mesmo sendo dos partidos de quem governava, eram cachorros policiais, e policiais. Nós fomos a todas as Marchas dos Prefeitos, a todas, sem distinção. Só não fui na de 2006 porque eles transformaram a Marcha em um debate político da campanha presidencial, e eu não fui. Mas fomos, e posso olhar na cara de qualquer pessoa, de qualquer prefeito, seja ele do DEM, seja ele do PT ou do PSDB, seja do PMDB ou do PC do B. Eu duvido que, em algum momento da história, eles foram tratados com a dignidade que o nosso governo os tratou, da forma mais republicana. Era tão republicano o tratamento, que o PT ficava com raiva do tratamento que a gente dava aos outros partidos políticos. Muitas vezes, eu era acusado de que gostava mais dos outros do que dos companheiros do PT. E, assim, eu penso que nós conseguimos construir alguma coisa nova.

Veja, eu tinha vontade de governar o Brasil. Em (19)82, eu participei de um debate, eu era candidato a governador em São Paulo, e eu fiquei em quarto lugar, não é isso, Padilha? Quarto lugar. Eu pensei que eu ia ganhar, eu não acreditava em pesquisas. Nós fizemos o maior comício que alguém já fez no Pacaembu. Eu saí de lá convencido de que a eleição estava no papo. Aí, saiu uma pesquisa do Ibope, publicada pelo jornal Estadão, em que eu ia ter 10%. Eu falei: está mentido. Nós vamos ganhar. Depois da apuração, eu tive exatamente 10%. Eu estava desconfiado de que eles já tinham meus votos lá, guardados, para poder... Mas, de qualquer forma, naquele debate era o Montoro, o Reinaldo de Barros, o Jânio Quadros, eu, e o Rogê Ferreira, do PDT. Eu não fui o último porque o Rogê teve menos votos do que eu, mas eu tive 1,250 milhão de votos. Eu achei que eu estava arrasado. Eu, Jorge Hage, saí daquela eleição achando que tinha acabado com a minha vida, isso em (19)82. Em (19)85, eu fui a Cuba e, em uma conversa com o presidente Fidel Castro, eu estava dizendo para ele que eu tinha desanimado porque eu tinha perdido uma eleição. O Fidel olhou para mim e falou o seguinte: 'Lula, em que lugar do Planeta um operário metalúrgico teve 1,250 milhão de votos? Em que lugar? Não existe nenhum lugar do mundo que um metalúrgico, operário de fábrica tenha tido 1,250 milhão de votos. Que história de perder é essa, Lula?' E aí eu saí de lá convencido de que eu não tinha perdido, que eu tinha fincado uma estaca, uma estaca cheia de consciência, uma estaca cheia de ideias, uma estaca cheia de motivação que foi se multiplicando, se multiplicando, se multiplicando.

E as coisas contra o PT sempre foram muito difíceis. Vocês não sabem, mas o primeiro comício de eleições diretas neste país foi o PT que fez, no Pacaembu, no Pacaembu. Eu não sei qual foi a data de dezembro de (19)83, mas eu lembro que foi no dia em que o Fernando Henrique Cardoso foi ao Pacaembu anunciar a morte do Teotônio Vilela. E o Montoro era governador de São Paulo, foi convidado para o ato pelas Diretas e não foi. Tinha uma corrida no Jockey Club, acho que ele foi ao Jockey, uma festa lá, um negócio daqueles, que é melhor do que participar de ato público. E o Fernando Henrique Cardoso foi lá, até saiu chateado porque foi vaiado. Naquele tempo, petista vaiava até o Hino Nacional. A gente, para não ser vaiado, a gente falava: 'Olha, eu sou de vocês, não me vaiem, não'.

Então, foi nesse dia que nós começamos a campanha das Diretas. Até hoje, quando a grande imprensa fala da eleição direta ou conta história das Diretas, esse ato não é lembrado. Saiu, me parece que apenas numa revista, parece que a IstoÉ muito tempo atrás publicou uma notinha de que tinha sido feito esse ato, pelo PT.

Então, nós sempre tivemos muita dificuldade. E naquele debate para campanha de governador, perguntaram para mim: 'Lula, por que você quer ser candidato?'. Eu disse: 'porque eu quero ver se eu tenho competência de fazer aquilo que eu reivindico para os outros'. Eu tinha convicção, eu não conhecia pessoalmente todo mundo, mas eu via pela televisão os presidentes da República, eu via os discursos dos presidentes da República, e eu falava: 'eu posso fazer mais que eles'.

Quando veio a campanha de (19)89, eu descobri uma coisa sagrada na minha vida, eu descobri que eu não conhecia o Brasil, e nenhum candidato conhece o Brasil. Normalmente, se o cara é de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, ele sai de uma cidade, vai no palanque, volta do palanque para o aeroporto. Ele não vê nem a cara do povo, ele não aprende nem os nomes das pessoas que estão em cima do palanque.

Eu falei: 'eu vou conhecer este País. Se eu quiser governar este País, eu vou conhecer'. Percorri 91 mil km de trem, de barco, de ônibus, Marisa e todos os filhos juntos, em todas as caravanas, cada uma demorava 14 ou 15 dias, parando em cada lugar, conversando com cada pessoa, recebendo pauta de reivindicação. E tudo aquilo, em cada lugar que a gente andava, de um ônibus... se era de ônibus, entre uma cidade e outra tinha uma palestra sobre a região, tinha uma palestra sobre a cidade. Era a universidade, era a pós-graduação que eu não tive, eu tive nas Caravanas da Cidadania para me preparar para chegar a presidente da República.

Eu penso que vocês poderão dizer - e agora sem nenhuma modéstia, com orgulho - que vocês poderão dizer que vocês participaram de um momento histórico deste País, em que a história deste país mudou, a autoestima do povo mudou, a vida do povo mudou, mesmo sabendo que ainda tem muito para fazer. Porque a gente não consegue mudar em oito anos os desmandos de 500 anos, a gente não consegue, vai precisar mais alguns anos para que a gente possa consolidar.

Mas já é motivo de orgulho vocês dizerem que participaram de um governo que, em oito anos, fez mais escolas técnicas no Brasil do que todas que foram feitas em um século de República, todas. Nós fizemos, em oito anos, uma vez e meia o que foi feito em cem anos. Embora eu e o Zé Alencar não tenhamos diploma universitário, nós vamos passar para a história como os presidentes que mais fizemos universidades neste País; que mais criamos extensões universitárias; que criamos o ProUni, que é uma das grandes revoluções na educação neste País; que já criamos 10 mil escolas de tempo integral, com 2,2 milhões de jovens e crianças estudando e aprendendo música.

E, se Deus quiser, a Dilma vai fazer muito mais, porque o carro não está estacionado, o carro está andando. É só apertar um pouquinho o acelerador, fazer o Guido abrir um pouquinho a mão, liberar um pouco mais de dinheiro, que a coisa vai fluir com muito mais facilidade.

Então, este País vocês ajudaram a construir. Eu estava vendo aqui a apresentação do Escav (Escalão Avançado). Vocês que estavam, a maioria, não sabem da briga que eu tinha com o Joseli por causa dos helicópteros, da briga que eu tinha com o Gonçalves por causa dos carros, da briga que eu tinha com a Iti por causa da agenda, da briga que eu tinha com várias pessoas, do Bigode, do Wagner, do Magela, da Fátima, e de tanta gente, quando eu chegava em um lugar, que tinha uma manifestação, uma. Nós não precisamos utilizar violência em nenhum ato público, em oito anos de mandato. A maior violência que a gente fez era mandar o Bigode na frente, era mandar o Magela na frente, era mandar o Wagner na frente, mandar a Fátima na frente, ou seja, mandar um grupo de companheiros que conversavam, que discutiam, que marcavam reunião.

O único ato de violência que eu vi, em um ato de que eu participei, foi em Sorocaba quando nós fomos inaugurar uma universidade. Era uma universidade provisória porque a gente estava começando a construir e a gente tinha alugado um prédio, e os estudantes de São Carlos foram a Sorocaba para não deixar a gente inaugurar a universidade. Mas não foi um ato de violência do general Gonçalves Dias, do presidente Lula não, foi um ato de violência dos catadores de papel e dos metalúrgicos, que se insurgiram contra os estudantes que não queriam deixar os filhos deles entrarem na escola. Aí, saiu uma brigazinha, quando nós chegamos estava tranquilo. E os estudantes gritavam: 'Lula, a repressão aqui, Lula'. Eu falava: 'repressão de catador de papel pode, o que não pode é repressão de cima para baixo'; de baixo para cima, de vez em quando, até que ela pode acontecer.

Bem, o general Gonçalves, todas as vezes que nós conversávamos: 'general, eu não quero que a nossa segurança oficial levante um dedo para uma pessoa. Quem tem que fazer isso é o nosso pessoal, lá embaixo, e não os nossos seguranças'. E vamos terminar oito anos, eu diria, como exemplo.

É engraçado porque eu reclamava muito, e eu quero pedir desculpas a vocês porque eu reclamava dentro do avião, eu reclamava com a agenda, eu reclamava... aí, quando eu chegada no local, tinha lá um tapetinho vermelho para eu subir, tinha a maquininha de café expresso para eu tomar, tinha um microfone instalado, um copinho d'água. E eu falava: 'tem gente, que eu não conheço, que está fazendo isso'. Eu, às vezes, estava viajando para o exterior, e parecia que só estava eu e a turma que tinha ido comigo. Aí, eu percebia que tinha mais gente estranha, porque quando eu abria a porta de manhã para sair para o evento, saía um magote de gente atrás de mim, que eu não sabia de onde tinha aparecido. Cada vez que eu descia do avião, descia um monte de gente diferente, eu falava: 'Ô Poc, ô Márcio, quem é essa gente que está aí?' Eu, na verdade, na verdade, uma coisa importante: é importante que a gente não saiba quem é que está na retaguarda da gente, porque se a gente souber, a gente vai começar a querer dar palpite na vida de vocês e a gente pode atrapalhar as coisas que vocês sabem fazer tão bem.

Eu estou convencido de que se nós conseguirmos repetir no governo da companheira Dilma Rousseff a qualidade da assessoria que vocês prestaram a mim, nós não temos medo de disputar uma medalha de ouro com o Obama, com o Hu Jintao, com o Sarkozy, com Angela Merkel, com quem quiser, porque a nossa turma é mais criativa. E uma coisa, uma coisa é importante: é que a nossa turma tem sentimento. Não foram poucas as vezes - e não pensem que eu não fico olhando, porque se tem uma coisa que eu aprendi a fazer é falar olhando para todo mundo - quantas vezes eu vi pessoas com os olhos lacrimejando. O Bigode, então, já não aguentava mais, o Bigode cafungava de chorar, aquela bengala é de peso das lágrimas, de tanto que ele... não aguentava mais.

Então, eu quero dizer para vocês, gente, o seguinte, olhem: eu consegui falar sem me emocionar, por isso que eu brinquei aqui um pouco. Dizer para vocês, olha, que eu saio daqui a pouco, não é, Gilberto? Não tem mais nada, não. Eu saio daqui a pouco, vou para casa descansar. Às 6 h da tarde, ou às 7 h, não sei quando, eu vou dar uma passadinha na Granja do Torto para visitar a companheira Dilma, vou para casa descansar.

Amanhã, às 4 h, passarei a faixa para a Dilma. Se ela vacilar eu saio correndo, quero ver ela correr atrás de mim na Esplanada, atrás daquela faixa. Por isso é que eu me preparei fisicamente, ela disse que parou de andar, então ela vai estar menos preparada do que eu, fisicamente.

E sairei daqui com duas convicções. Com a convicção de que cumpri com o dever e cumpri com aquilo que foi a confiança que o povo brasileiro depositou em mim, e que conseguimos fazer uma pequena... duas pequenas revoluções neste país: a primeira, o povo brasileiro provar que era possível eleger um metalúrgico, e esse metalúrgico provar que sabe governar mais do que muita gente que tinha um monte de diplomas, neste País. Segundo, eleger pela primeira vez uma mulher presidenta da República deste País. Vocês não sabem o orgulho que eu tenho disso, porque dois anos atrás, quando eu comecei a insinuar que a Dilma seria candidata, muita gente dizia: 'mas uma mulher, ela não tem experiência, presidente, ela não participa de política, ela nunca foi deputada'. Ou seja, as pessoas viam como defeito exatamente aquilo que eu via de qualidade. Eu não queria um deputado, eu não queria um prefeito, eu queria ela. Por quê? Porque eu tinha trabalhado com ela e eu conhecia as qualidades, a personalidade dela e a competência gerencial dela.

Então eu queria, gente, dizer para vocês o seguinte: eu acho que vocês devem dedicar à companheira Dilma o mesmo amor, o mesmo carinho e a mesma vontade que vocês tiveram no meu governo. Nós somos diferentes, temos formações diferentes, ela é mulher, eu sou homem, cada um tem o seu gênio. O que está em jogo, nessa verdade, é este País. Este País aprendeu a ter orgulho de si próprio, o nosso povo voltou a gostar da bandeira nacional, o nosso povo voltou a cantar o nosso Hino Nacional, o nosso povo aprendeu a ter autoestima, o nosso povo aprendeu a gostar de coisa boa porque durante muito tempo diziam que pobre só gostava de coisas de segunda classe, pobre só ia à feira para pegar xepa. E não! A gente aprendeu que, se a gente puder, a gente quer comer do bom e do melhor, que vestir do bom e do melhor, quer morar do bom e do melhor.

Ontem, quando eu ia chegando aqui, tinha um companheiro que trabalha com o Gabas, que ele ia viajar e não foi viajar para vir aqui me contar o seguinte: 'presidente, quando o senhor ganhou, eu era vigia, não tinha casa, não tinha nada, não tinha nem mulher. Agora, presidente, depois de oito anos o senhor vai embora, eu casei, tenho dois filhos, tenho carro e tenho mulher'. E, certamente, tem um computador lá dentro, porque já virou paixão.

Então, gente, isso eu tenho consciência de que eu só fiz, eu só fiz porque eu tinha o povo brasileiro e eu tinha a energia, a compreensão e o carinho de vocês. Por isso, muito obrigado por tudo o que vocês me ajudaram a fazer neste País.

Muito obrigado".

Redação Terra

TIMEMANIA: 172

TIMEMANIA: CONCURSO 172
LOCAL: ANGRA DOS REIS/RJ
DATA: SEXTA-31/12/2010
HORÁRIO: 15:00 HS

12-13-26-32-47-57-74
Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
7 acertos 1 -------7.116.006,91
6 acertos 3 ----------33.575,98
5 acertos 147 -----------978,89
4 acertos 3223 -------------6,00
3 acertos 31636 ------------2,00
Time do coração Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
SANTO ANDRÉ/SP 4387------ 5,00
Ganhadores por estadoUF Nº de Ganhadores
GO 1
GOIÂNIA 1

DUPLA-SENA: 929

DUPLA-SENA: CONCURSO 929
LOCAL: ANGRA DOS REIS/RJ
DATA: SEXTA- 31/12/2010- 15:00 HS

1° SORTEIO -06-25-33-34-35-44
Valor Acumulado para a faixa Sena 1º Sorteio:
R$ 298.180,01
Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Sena 0 -------0,00
Quina 12 -----4.734,90
Quadra 885 ------61,14

2° SORTEIO -07-22-24-30-36-43
Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Sena 0 -------0,00
Quina 25 -----2.272,75
Quadra 1069 ------50,62

LOTOMANIA: 1.102

LOTOMANIA: CONCURSO 1.102
LOCAL: ANGRA DOS REIS/RJ
DIA: SEXTA: 31/12/2010-15:00 HS

01-12-14-15-21-25-30-33-40-51
56-57-60-64-70-75-80-82-89-99
Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Valor Acumulado para a faixa de Premiação (20 Acertos):
R$ 1.445.933,26

20 acertos 0 ------0,00
19 acertos 7 ------25.823,17
18 acertos 94 ------1.923,00
17 acertos 967 -------133,52
16 acertos 5.522 ------23,38
0 acertos 0 ------------0,00

QUINA: 2.486

QUINA: CONCURSO 2.486
LOCAL:ANGRA DOS REIS/RJ
SEXTA-31/12/2010- 15:00 HS

11-28-41-69-72

Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Quina 1 ------681.357,36
Quadra 54 ------4.004,92
Terno 3.822 -------80,83


UF Nº de Ganhadores
MG 1
DIVISA NOVA 1

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Leitura da Primeira Carta de São João.

Primeira leitura (1João 2,18-21)
Sexta-Feira, 31 de Dezembro de 2010
7º Dia na Oitava do Natal


Leitura da Primeira Carta de São João.

18Filhinhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que o An­ticristo virá. Com efeito, muitos anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos nossos, teriam permanecido conosco.
Mas era necessário ficar claro que nem todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a unção do Santo, e todos tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 95)
Sexta-Feira, 31 de Dezembro de 2010
7º Dia na Oitava do Natal


- O céu se rejubile e exulte a terra!
— O céu se rejubile e exulte a terra!

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.
— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
— Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.


Evangelho (João 1,1-18)
Sexta-Feira, 31 de Dezembro de 2010
7º Dia na Oitava do Natal

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.
6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho uni­gênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.
18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Silvestre I
31 de Dezembro





Este Papa dos inícios da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.

E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.

E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.

Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.

Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.

Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.

Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.

Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.

Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.

Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.


São Silvestre, rogai por nós!

RESULTADOS

Amistosos:
Ferroviario-Ce 1 x 1 Baraunas-RN
Horizonte-Ce 0 x 0 Tiradentes-Ce
Coreia do Sul 1 x 0 Siria
Leixoes 1 x 2 Trofense

Dilma tem o direito de errar e estarei do lado dela, diz Lula


Lula disse acreditar que Dilma fará um governo "excepcional"

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

A dois dias de deixar o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que sua sucessora, a também petista Dilma Rousseff, tem o direito de acertar e errar na Presidência, e que estará ao seu lado para apoiar. Lula concedeu sua última entrevista como presidente à TV Cidade de Fortaleza, emissora da Record no Ceará.

"A única coisa que eu quero fazer é não dar palpite na governança da Dilma. Ela toma posse, ela é a presidente da República, ela tem o direito de fazer o que ela bem entender, ela tem o direito de acertar 100%; se errar, também, ela tem direito. E eu estarei do lado dela apoiando para que ela esteja sempre fazendo as coisas certas", afirmou.

O presidente afirmou ter expectativa de que Dilma faça um governo "excepcional". "Ela está qualificada, ela conhece o Brasil, ela conhece os programas porque ela ajudou a elaborar todos os programas que nós fizemos juntos. Portanto, ela está pegando um carro que não está, como eu peguei, estacionado ou andando de marcha a ré. Ela está com o carro andando a 120 por hora, ela pode apertar um pouquinho, chegar a 130, 140, ela pode chegar a 90 quando precisar", afirmou.

Sobre o fim dos seus oito anos no poder, Lula disse que a sensação é de dever cumprido. "O sentimento é de missão cumprida. Eu acredito que, quando a gente olha o que prometeu em 2002 e prometeu em 2006, me considero um presidente da República que concluí e cumpri com aquilo que eu assumi de compromisso com o povo brasileiro, sabendo que nós fizemos muito, mas sabendo também que ainda falta muita coisa a ser feita no Brasil. Com a consciência tranquila de que você não consegue resolver o desmando de 500 anos em oito anos", afirmou.

Questionado sobre o que não conseguiu realizar como presidente, Lula disse que gostaria de ter inaugurado a rodovia Transnordestina. "O projeto original era para ser inaugurado no meu governo. Agora, é muito difícil, porque você sofre. Você sofre com o Ibama, você sofre com o Ministério Público, você sofre com as disputas processuais, você sofre com uma série de coisas, que uma obra que você poderia inaugurar em um mês, às vezes você leva um ano para inaugurar", disse.

Depois da Presidência: família, futebol e chuleta
O presidente comparou o processo de deixar o governo à "água assentando em um pote". "Quando morava em Garanhuns, a gente ia ao açude pegar água, pegava água barrenta, separava as fezes da vaca, do cavalo, das cabritas. A gente pegava água com caramujo, com tudo, e colocava num pote para assentar. Aquela sujeira toda assentava e ia tirando com uma canequinha para beber. Então, quando assentar, eu vou sair do governo, daqui a uns seis meses mais ou menos eu vou ter noção", disse.

Lula afirmou também acreditar que terá mais liberdade quando deixar o cargo. "Eu, por exemplo, vou poder chegar em um bar, encontrar um amigo, (...) comer uma chuleta, tomar uma cervejinha, sem a preocupação de que tem alguém com uma máquina fotográfica. Aí, até eu vou querer ser fotografado", disse.

"Faz tempo que eu não tenho uma vida normal. Desde os 30 anos de idade que eu faço política, e você sempre preocupado, reunião no sábado e domingo, dia e noite. Eu nunca tive final de semana com a família, então agora eu vou ter um pouquinho de final de semana com a família, e vou viver um pouco a minha vida, e vou continuar trabalhando", afirmou.

O presidente ainda manifestou desejo de ir aos jogos de seu time, o Corinthians. "Eu quero ir ao estádio, eu quero ir na arquibancada. A minha maior sensação não é ficar numa cadeirinha cativa, não. É no meio do povão, ver o povão batucar, suar, gritar, xingar, e eu também xingar", afirmou.

Redação Terra

MOTU PROPRIO DO PAPA: NOVA LEI CONTRA RECICLAGEM E FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

Cidade do Vaticano, 30 dez (RV) - Foi publicada nesta quinta-feira a Carta apostólica do Papa, em forma de Motu Proprio, para prevenir e contrastar as atividades ilegais no campo financeiro e monetário.

"Infelizmente, em nossos dias, numa sociedade sempre mais globalizada, a paz é ameaçada por diversas causas, entre as quais, a de um uso impróprio do mercado e da economia; e a causa – terrível e destruidora – da violência que o terrorismo perpetra, causando morte, sofrimentos, ódio e instabilidade social" – escreve Bento XVI.

Por isso, a Santa Sé "aprova" o empenho da comunidade internacional ao dotar-se de "princípios e instrumentos jurídicos" contra "o fenômeno da reciclagem e do financiamento ao terrorismo", e "pretende fazer suas essas regras na utilização dos recursos materiais que servem para a realização da sua missão e das tarefas do Estado da Cidade do Vaticano" – afirma o Papa.

As novas medidas, emanadas com a execução da Convenção Monetária entre o Estado da Cidade do Vaticano e a União Européia de 17 de dezembro de 2009, são quatro: a lei contra a reciclagem de dinheiro oriundo de atividades criminosas e o financiamento ao terrorismo; a lei sobre a fraude e falsificação de cédulas e moedas em euro; e duas leis em matéria de cédulas e moedas em euro.

"O processo de elaboração" dessas leis – refere um comunicado da Secretaria de Estado – "foi conduzido com a assistência do Comitê misto... composto por representantes do Estado da Cidade do Vaticano e da União Européia."

As normativas – precisa o comunicado – não dizem respeito "meramente ao Estado da Cidade do Vaticano", mas também à Santa Sé, "ordem distinta da do Estado da Cidade do Vaticano – à qual pertencem entidades e organismos que operam em vários campos", entre os quais também o Ior, o Instituto para as Obras de Religião, reconfirmando, desse modo, o compromisso deste último "a agir segundo os princípios e os critérios internacionalmente reconhecidos".

Ademais, o comunicado ressalta a constituição da Autoridade de Informação Financeira (Aif), "Organismo autônomo e independente com incisivas tarefas de prevenção e contraste da reciclagem e do financiamento ao terrorismo em relação a todo sujeito, pessoa física ou jurídica, entidade e organismo de qualquer natureza do Estado da Cidade do Vaticano, dos dicastérios da Cúria Romana e de todos os organismos e entidades dependentes da Santa Sé.

A Aif, cujo presidente com os membros do Conselho diretor são nomeados pelo Papa, é chamada a vigiar sobre o respeito das "novas e importantes obrigações de antirreciclagem e de antiterrosismo a partir de 1º de abril de 2011, data da entrada em vigor da Lei.

A nova normativa – conclui o comunicado da Secretaria de Estado – se inscreve no compromisso da Sé Apostólica na edificação de uma convivência civil justa e honesta. Por isso, de modo algum podem ser deixados de lado ou atenuados os grandes "princípios da ética social, como a transparência, a honestidade e a responsabilidade" (cfr. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, n. 36). (RL)

MOTU PROPRIO PARA O CAMPO FINANCEIRO E MONETÁRIO

Cidade o Vaticano, 30 dez (RV) - Serão publicadas nesta quinta-feira as regras para a prevenção e combate a “atividades ilegais no campo financeiro e monetário” no Estado da Cidade do Vaticano e na Santa Sé.

A Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou que nesta quinta-feira, será divulgado um “Motu Proprio” de Bento XVI (uma carta apostólica escrita por iniciativa do Papa) sobre esta matéria, bem como o estatuto da nova Autoridade de Informação Financeira e a lei relativa à prevenção e combate à “lavagem de dinheiro” proveniente de “atividades criminosas e do financiamento do terrorismo”.

Os documentos serão introduzidos por um “amplo comunicado”, em inglês e italiano, que visa “facilitar a correta leitura e interpretação” dos mesmos.

As posições do Papa e da Santa Sé são divulgadas poucas semanas depois de os tribunais italianos terem ordenado “sequestro” de 23 milhões de Euros do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), instituição bancária do Vaticano, considerando que o mesmo teria omitido a identificação dos beneficiários e a razão para as movimentações de capital. (SP)

BENTO XVI AOS "PUERI CANTORES": VOCÊS EXPRESSAM A ALEGRIA DA ALMA QUE ENCONTRA DEUS

Cidade do Vaticano, 30 dez (RV) - O canto que expressa o amor de Deus pelo homem e do homem por Deus é um "serviço" que contribui para aumentar a fé de toda a Igreja. Foram as palavras com as quais Bento XVI expressou a sua gratidão aos Pueri Cantores.

O Pontífice recebeu nesta quinta-feira na Sala Paulo VI, no Vaticano, milhares de crianças, jovens e adolescentes pertencentes a numerosos coros provenientes de várias partes do mundo, que participaram nestes dias, em Roma e no Vaticano, do 36º Congresso da Federação Internacional dos Pueri Cantores.

Um agradecimento em oito línguas, do inglês ao russo, para comunicar a todos um mesmo pensamento: buscar as palavras e as notas justas para cantar para Deus significa levar a alma de quem escuta o canto a fazer seu, de certo modo, um pedacinho do céu; significa tocar o amor de Deus com as cordas do coração.

Numa Sala Paulo VI repleta de música e de vitalidade, Bento XVI dirigiu-se aos presentes, cerca de 4.500 pessoas que nestes dias participaram do referido Congresso: cerca de cem coros de 14 países de quatro continentes, com três mil vozes de crianças, jovens e adolescentes dos 7 aos 17 anos.

O Papa fez o primeiro agradecimento, em inglês, pelo empenho deles no "apostolado do canto coral na liturgia":

"Assim como vocês louvam a Deus, dão voz ao desejo natural de todo ser humano de glorificá-lo, com cantos de amor. É difícil encontrar as palavras para expressar a alegria do encontro amoroso da alma com Deus. E, no entanto, a bela música é capaz de expressar algo do mistério do amor de Deus por nós e do nosso por Ele."

"Recordem sempre que o canto de vocês é um serviço" – prosseguiu o Santo Padre. Um serviço a Deus, sobretudo, aos próprios companheiros de fé, porque esse tipo de canto reforça no coração e na mente a oração a Cristo. E é "um serviço a toda a Igreja que oferece uma antecipação da liturgia celeste, que é o objetivo de todo verdadeiro culto, quando os coros dos anjos e santos se unem numa canção sem fim de amor e de louvor". Em seguida, em língua italiana acrescentou:

"Caros amigos, agradeço a vocês e àqueles que os instruem no canto sacro, pelo precioso serviço que realizam na Liturgia. Encorajo-os todos a perseverarem e convido-os a se sentirem partícipes da vida das comunidades cristãs às quais pertencem. Custodiem a alegria que a vinda de Jesus traz consigo e descubram sempre mais como Ele quer bem a vocês."

Em seguida, o Pontífice saudou os Pueri Cantores de língua alemã:

"O Evangelho da Noite Santa fala dos Louvores dos anjos, que os Pastores ouviram nos campos de Belém. Desde o início os cristãos compreenderam estas palavras como um canto e aprenderam disso para honrar a Deus através da música. Também vocês, com o seu canto, participam dessa tarefa, para que Deus seja glorificado e os homens tenham grande alegria."

Por fim, eis o que disse Bento XVI saudando os Pueri Cantores de língua portuguesa:

"A minha afetuosa saudação também para os «Pequenos Cantores» vindos de Portugal. Agradeço-vos o precioso serviço que realizais, animando com o canto as celebrações litúrgicas." (RL)

PALESTINA INAUGURA EMBAIXADA NO BRASIL

Brasília, 30 dez (RV) - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, chegou ao Brasil nesta quarta-feira para participar da cerimônia de posse da presidente eleita Dilma Rousseff. Durante sua estada em Brasília, Abbas aproveitará a ocasião para colocar a pedra fundamental da nova embaixada dos territórios palestinos na capital brasileira. A visita deverá durar quatro dias.

No início do mês, o Brasil reconheceu o Estado Palestino com as fronteiras de 1967. A decisão foi seguida por outros países vizinhos, entre eles a Argentina. Durante a visita, Abbas vai reunir-se com a maioria dos líderes latino-americanos, a fim de garantir o progressivo reconhecimento dos territórios palestinos, em face à estagnação das negociações com Israel.

A independência do Estado Palestino foi declarada unilateralmente pela Organização para Libertação da Palestina em 1988. Ela não é reconhecida pelas Nações Unidas, nem pelas potências ocidentais. Contudo, mais de 100 países consideram a Palestina um Estado, entre os quais os emergentes como Rússia, China, África do Sul, Índia, países árabes e asiáticos.

Em 1993, os acordos de Oslo constituíram a Autoridade Palestina, que controla as principais cidades da Cisjordânia. Israel, no entanto, detém ainda cerca de 60% do território. Em 2005, os israelenses saíram da Faixa de Gaza, governada atualmente pelo Hamas.

As negociações de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no começo de setembro, estão paralisadas desde o fim da moratória na construção de assentamentos na Cisjordânia, no final daquele mês. (ED)

CARDEAL RAYMUNDO NOMEADO MEMBRO DO PONTIFÍCIO CONSELHO DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS E DA CAL

Cidade do Vaticano, 30 dez (RV) - Vários cardeais, criados no Consistório do último dia 20 de novembro foram nomeados ontem, quarta feira pelo Papa, como membros de organismos da Cúria Romana, entre Congregações, Conselhos Pontifícios e Tribunais. Os novos cardeais assim colaborarão mais de perto com o governo central da Igreja Católica.

Entre eles está o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, nomeado membro do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais. O purpurado de Aparecida foi nomeado também pelo Papa como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) junto com o Arcebispo emérito de Quito, Cardeal Raúl Eduardo Vela Chiriboga, e o Arcebispo de Palermo, Cardeal Paolo Romeo.

Também no dia de ontem, Bento XVI nomeou como Secretário da Congregação para as Causas dos Santos o novo arcebispo italiano Marcello Bartolucci.

A Congregação para o clero também tem um novo Secretário. Trata-se do espanhol Celso Morga Iruzubieta, que foi elevado à dignidade de arcebispo. (SP-MJ)

BALANÇO ECONÔMICO DE 2010

Roma, 30 dez (RV) - A crise econômica foi uma das grandes protagonistas de 2010, ano no qual foram vistos também os primeiros sinais de retomada da economia, ao mesmo tempo em que muitos países foram levados por sérias decaídas sociais, como foi o caso da Grécia. O professor de Economia Aplicada da Universidade de Bari (Itália), Gianfranco Viesti, fez um balanço desse cenário econômico de 2010.

O balanço desse ano que passou foi divido em três pontos pelo Professor Viesti. O primeiro é positivo e se refere aos sinais de retomada econômica muito fortes fora da Europa e mais fracos dentro do Continente, relacionados, principalmente com o comércio internacional.

O segundo ponto é negativo, pois mostra que a crise atingiu os setores de emprego e sociais, e nessas áreas, segundo o professor, não dão sinais de melhora.

Quanto ao terceiro ponto, fala-se em incerteza quanto ao futuro próximo, já que a saída da crise ainda está acontecendo e não há seguranças de que ela não voltará no curto prazo.

E quando se fala em futuro, fala-se necessariamente em índia e China, já que ambos estão deslocando a economia mundial, mais uma vez, em direção ao Oriente. O professor explica que esse processo iniciou há, pelo menos, 10 anos, sendo acentuado nos últimos dois, pois esses países estão crescendo muito rapidamente, inclusive no campo tecnológico-científico. A China acumula grande parte da produção industrial mundial, enquanto a Índia se concentra nos serviços, ressaltou Viesti.

O magistrado falou ainda sobre o Brasil e a América Latina, os quais, em geral, disse terem ido muito bem em 2010, devido, segundo ele, “a um grande efeito Lula que se espalhou por essa porção do Continente Americano”. “Todos esses elementos são positivos – disse -, pois não devemos viver o mundo como uma área de soma zero, na qual se um lado tem mais o outro deve ter menos.” “O que é certo – afirmou ele encerrando o balanço de 2010 - é que o crescimento desses países modificou a economia mundial.”

Quanto às previsões econômicas para 2011, há grande probabilidade de que as tendências de 2010 se mantenham. Para ele, a grande dúvida paira sobre o Continente Europeu, sobre sua capacidade de sair da crise e de saldar os débitos de alguns Estados. Ele citou não somente a Grécia, mas também a Espanha e a Irlanda, dizendo que o risco é o de que cada país pense somente nas suas questões emergenciais e deixe de lado a estabilidade do Continente na sua totalidade. (ED)

Dicas para os diabéticos manterem o controle da alimentação sem sofrimento no fim do ano


Dicas para os diabéticos manterem o controle da alimentação sem sofrimento no fim do ano
Diabéticos devem prestar atenção à ingestão descontrolada de bebidas alcóolicas

As festas de final de ano são um teste para os diabéticos. Manter a dieta regrada que o enfrentamento à doença exige é um verdadeiro desafio. De acordo com a nutricionista Mônica Forte os diabéticos podem usufruir as delícias da ceia sem tantas preocupações, mas com muita moderação.

Os diabéticos podem consumir todos os alimentos da ceia, sem a necessidade alguma de se excluírem desse momento e muito menos de precisarem de pratos com preparo especial.

— O importante é que o diabético tenha a consciência da moderação e do equilíbrio, pois as comidas dessa época são mais calóricas, gordurosas e com muito açúcar — destaca a nutricionista.

A especialista alerta para as quantidades que devem ser pequenas. Para poderem comer um pouco de cada preparação o ideal é sempre iniciar o jantar com um bom prato de salada verde, pois ela tem grandes quantidades de fibras que ajudam a saciar o apetite e a manter o controle sobre o que se vai comer.

Mônica destaca que, no prato principal, é preciso escolher apenas um tipo de carboidrato com arroz, farofa, massa ou batata e um tipo de carne.

— Escolha aquele prato que mais te apetece, que é o mais diferente da sua rotina anual, tente evitar, é claro as frituras, como sobremesa, uma porção de frutas da época é o ideal — explica a especialista que colaborou com o site Glicemias Online, um guia eletrônico e gratuito onde é possível conferir a evolução do paciente e obter dicas de enferrujamento ao problema.

Bebidas alcoólicas são permitidas com muita moderação. Segundo a nutricionista uma dose de álcool, desde que não se esteja em jejum não tem problema, mas a hidratação é essencial. O ideal, segundo ela, é o consumo de uma lata de cerveja para as mulheres e de duas para os homens.

Após a festa caso ocorram abusos, a alimentação deve ser bem leve, como pouca gordura animal, bastante salada, cereais integrais, ovo ou peixe, líquidos, de preferência água. É preciso ter cuidado com sucos de frutas, pois estes apresentam um alto teor de açúcar.


BEM-ESTAR


http://zerohora.clicrbs.com.br

CE: Icasa apresenta atacante Éder Sales, ex-Juventude para 2011

CE: Icasa apresenta atacante Éder Sales, ex-Juventude para 2011
Atacante tem apenas 19anos e é velho conhecido do técnico Play Freitas. Os dois já trabalharam no América-SP
Fortaleza, CE, 30 (AFI) – Demorou, mas, enfim, a diretoria do Icasa conseguiu contratar e apresentar o atacante Éder Sales. O ex-jogador do Juventude tem apenas 19 anos e é velho conhecido do técnico Play Freitas. Os dois já trabalharam no América-SP.




Sem perder tempo e de olho em uma vaga no time titular, Éder Sales, tão logo foi apresentado, rumou para o campo, onde fez um trabalho físico juntamente com os atletas que não participaram do amistoso contra o Araripina.

Falando neste amistoso, o jogo foi chato e sem gols. O Icasa não saiu de um 0 a 0 com o Araripina, no Estádio Romeirão. Mesmo com o resultado, o técnico Play Freitas avaliou o amistoso como positivo.

O Icasa vai estrear no Campeonato Cearense no dia 13 de janeiro, quando enfrentará o Itapipoca.

LOTOFÁCIL: 596

LOTOFÁCIL: CONCURSO 596
LOCAL:- ANGRA DOS REIS/RJ
DATA: QUINTA- 30/12/2010- 20:00 HS

02-03-07-08-09
10-11-12-17-18
19-20-22-23-25
Faixa de premiação Nº de Ganhadores Valor de prêmio(R$)
15 acertos 7 ----200.409,07
14 acertos 570 -----1.054,79
13 acertos 21.506 -----12,50
12 acertos 266.520 -----5,00
11 acertos 1.246.576 ----2,50


UF Nº de Ganhadores
BA 1
SALVADOR 1
DF 1
BRASÍLIA 1
MG 1
BELO HORIZONTE 1
PE 1
IGARASSU 1
RS 1
CAXIAS DO SUL 1
SC 1
TUBARÃO 1
SP 1
SÃO BERNARDO DO CAMPO 1

QUINA: 2.485

QUINA: CONCURSO 2.485
LOCAL:ANGRA DOS REIS/RJ
QUINTA-30/12/2010- 20:00 HS

05-18-32-58-64
Valor Acumulado para a Quina:
R$ 378.585,11
Faixa de premiação
Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Quina 0 -------0,00
Quadra 152 ---1.779,07
Terno 7.195 -----53,69

Ceará contrata atacante Osvaldo


Ceará contrata atacante Osvaldo

O Presidente Evandro Leitão e o Diretor de Futebol Robinson de Castro anunciaram na manhã desta quinta, 30/12, mais uma contratação para a temporada de 2011. Trata-se do atacante Osvaldo, que já atuou no futebol cearense e conhece a capital.

O jogador de 23 anos chega à Porangabuçu para defender o Vozão durante toda a temporada de 2011.

Nome Completo: Osvaldo Lourenço Filho
Apelido: Osvaldo
Posição: Atacante
Data Nascimento: 11/04/1987
Naturalidade: Fortaleza/CE
Peso: 62
Altura: 1.70
Clubes: Fortaleza/CE, Sporting Braga/Portugal, Al Ahli/Emirados Árabes Unidos e Ceará/CE